domingo, 31 de janeiro de 2010
A jornada
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
O Tal Final de Ano
Com o fim do ano próximo e a falsidade rolando solta por aí, desejava novos horizontes, um ar diferente do que eu ando acostumado a respirar. Não sei se é uma opinião pessoal, mas alguns hão de concordar que o fim do ano as pessoas enlouquecem um pouco. Principalmente as que são reprimidas em seu cotidiano e exageram um pouco achando que “a hora é propícia”.
Enfim, peguei minha mala e minha velha barraca para viajar longe da grande metrópole. Acompanhado de alguns grandes amigos segui para uma ilha, onde a população, em sua grande maioria, se encontrava em um vilarejo de simples pescadores. Logo na balsa tive uma pequena impressão de conhecer alguns rostos de algum lugar qualquer. Fiquei só na impressão mesmo, para mim, naquele momento, não queria nenhuma ligação com a cidade.
Sendo assim o primeiro dia foi normal. Conhecendo os locais, conhecendo os nativos, regado a muita bebedeira e conversa. Minha boa fé estava em êxtase só que minha consciência negativa sussurrava, bem baixinho no meu ouvindo, dizendo que estava normal demais. Longe de ser um cara negativo, mas como posso dizer, eu tenho uma grande tendência para atrair louco. E meu instinto, quase, nunca erra.
Segundo dia, logo ao cair da noite, resolvemos pegar a balsa para aproveitar uma festa que acontecia na cidade próxima da ilha. Pisei em terra firme e dei de cara com um amontoado de gente. “Merda” foi o primeiro pensamento que tomou minha cabeça. Pessoas, tumulto, muvuca, povinho ou qualquer substantivo que possa explicar um grande aglomerado de pessoas. Mesmo que você fuja, eles sempre estarão atrás de você. Morro de medo de pessoas.Aproveitei a festa como um ser humano decente, sem maldade no coração e sem espaço para críticas (?!). Então havia chego ao fim, e sem nenhuma novidade eu já me encontrava embriagado. A pergunta que animou minha noite foi – “Você ta bêbado?
Einstein dava pulos no caixão invejando meu cabelo naquele momento, com o óculos torto a um ângulo de 45º graus e com um sorriso de meia boca tentava acender um cigarro molhado. Então lhe respondi com toda sobriedade: - “Não!”.
Arrotei e encostei no coqueiro. Nem deu tempo de acender o cigarro, o sono foi mais rápido.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Por você, por mim e por nós
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Insana consciência
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Um Passo de Cada Vez
Meus pés vagam pela noite adentro
Piso no asfalto, na terra, na água, no cimento
O pé que apóia minha alma e guia meu espírito
Talvez eu tenha uma direção, ou ande mesmo sem destino
Aqueles que, no cotidiano, batalham sol a sol
São os mesmos que descansam embaixo do lençol
Pé do trabalho nunca é tão rápido quanto a do cobrador
São eles que estão sempre mais perto da lágrima, é o que enxergar mais fácil a dor
Tem aquele pé da música, também é o pé da impaciência
O pé da felicidade é o pé da certeza
O que recebeu pequenas mordidas de uma carinhosa mãe
Hoje e nunca espera sentado à morte de um amanhã
O apaixonado corre atrás de um grande amor
Sem medo de amar, sabe que o acompanha seja onde for
No país do futebol e do samba, habilidade não falta nos pés
Seguimos sorrindo e dançando, e nas redes depositamos nossa fé
Enfim, os observadores são os que se encontram parados
Que lêem os versos de um poeta que segue a vida em pequenos passos