
Havia uma crise existencial entre o autor e o personagem. Podia ele corrigir seus maiores erros dentro de seu personagem, no entanto cometeria um erro fazendo isso. Puxou um papel e enumerou em duas fileiras suas qualidades e seus defeitos. Não ficou surpreso, havia muito mais defeitos do que às próprias qualidades. Tinha em mãos um personagem tão obscuro quanto ele, e pensava o quanto seria complicado para algumas, ou certamente para maioria, entender um personagem assim como ele. “Dificilmente descobrimos quem somos, imagina então para que viemos.” – Refletiu.
No caderno havia tantos rabiscos espalhados pelas páginas inteiras, tudo em diversas posições e tamanhos diferentes. Todo mundo tem sempre uma mania estranha, a dele podia ser essa, mas a de um gênio é aquele que sonha e acorda de madrugada somente para anota-lo. Procurava então uma próxima música, acabou optando por um Blues. Suspirou e enfim teve tempo de escrever mais algumas palavras...
3 comentários:
Ruim.
Numa boa.
Seu blog é ruim.
Objeção. Seu blog é ótimo.
Críticas fazem parte, mas o elogios, claro, é sempre bem-vindo.
Obrigado Suzelayne
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