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Quando o assunto era levado à tona em alguma mesa de bar, discussões calorosas aconteciam diante dos amigos e conhecidos, mas na maioria das vezes ele estava do lado oposto ao que a maioria se apoiava. Isso era ótimo, pois sabia que pensava diferente. Sempre soube o quanto estava disposto a se entregar em algo que realmente acreditasse. O que, algumas vezes, o incomodava era o quanto os outros estariam dispostos a receber.
Seus conselhos eram realmente sinceros, mas com certeza não significavam a verdade absoluta. Provavelmente nem meia verdade para aqueles que não compartilhavam dos mesmos princípios. O que não queria dizer que não houvessem sobre o que refletir quando suas crenças eram espalhadas pelo ar ao lado de algumas doses de whisky.
Ele certamente se recordava com carinho dos lindos momentos que o amor, um dia, já lhe trouxera. Infelizmente são apenas boas lembranças que não podem trazer as belas sensações vividas de volta, porque quando o amor acaba é extremamente difícil lidar com a perda, principalmente quando o amor que terminou não foi o seu. Porém, ainda assim, tinha plena convicção que não podemos, nunca, tentar buscar o passado em novas relações.
O amor não se espera, ele simplesmente acontece. O amor não se cria, ele desperta em nosso coração como se já estivesse lá durante muito tempo aguardando que alguém especial fosse capaz de acordá-lo. O amor não anseia por provas. O amor não cobra. O amor se entrega e não pede nada em troca.O amor não mede palavras, gestos ou carinhos. O amor é incondicional. O amor não se mede. O amor não se importa com o que os outros pensam. O amor é único. O amor não se esconde. O amor não se divide.
Mas independente de tudo, o que mais lhe preocupa é que, hoje em dia, cada vez mais, o amor não ama ninguém.
4 comentários:
"Se perguntar oq é o amor pra mim, não sei responder, não sei explicar..."
Me identifiquei bastante com esse sujeito! :)
Beijos Thi!
Ai, ai, ai... Senhor Thiago.
Bem "eu" esse texto. hahaha
Muito bom, parabéns, de novo. ^^
:***
Thiago, a medida que fui lendo o seu texto, fui me identificando nele. A gente ama, é feliz, e quando o ser amado prefere partir culpamos o amor por nos fazer sofrer. Mas, o sentimento não é uma pessoa, é algo nosso (como você bem disse), e por acaso, em um momento qualquer, e em outra pessoa, ele renasce.
O amor não machuca, não magoa de nenhuma forma, o que fere é a ausência daquele em que o depoistamos. Já me peguei desejando não amar nunca mais, na triste idéia de que isso poderia me proteger. Bobagem... Não posso dar o nome de alguém ao amor, ao que esta pessoa causou em minha vida. E por isso, por mais que a exista a possibilidade de ter meu coração triturado em pedacinhos (ai), eu ainda acredito e quero muito um grande amor. Como esse moço ai da sua estória, que no fundo, espere pelo momento em que o sentimento irá despertar.
Gostei muito de ler o seu post! Que bom saber que a inspiração surgiu lá no meu cantinho...
Abraços, Thiago!
Nossa, Thi. Achei o final sensacional.
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