quinta-feira, 11 de março de 2010

O tempo



Fazia tempo, não é?
E por mais que o tempo passe
Parece mesmo que não chegou a passar
Tanto tempo assim

O tempo passa, não é?
Daqui a sete anos você estará com trinta
E junto a ele algumas dores se vão, às vezes medos e, também, muitas oportunidades
Mas as lembranças mais vivas nunca se apagarão

Ainda tenho medo
Muito medo de envelhecer
Pois a cada dia que passa
Temos menos tempo para viver, para amar, para sorrir

Qual a chance de tudo isso dar certo?
Será que podemos viver um amor eterno?
Poderemos ser felizes até o final?
O quão difícil será conservar a alma de uma inocente criança?

E mais uma vez
Somente ele
O Tempo
Poderá me dizer


Um comentário:

Angel disse...

São tantas as perguntas, e tão poucas as respostas. E talvez, justamente por isso, a vida faça algum sentido.

Ao tempo cabe algumas respostas, a nós cabe aproveitar o tempo. Nunca se sabe que dia será o último, qual respirar vai anteceder a morte. Imaginar o futuro como o próximo minuto seria o certo, mas nos faz bem imaginá-lo como daqui alguns anos. Então, por quê não?

Mas aproveitemos, nada mais. E o medo? Faz parte, "bota freio".

Abraços.