terça-feira, 7 de outubro de 2008

Venha Criança

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Não chore ó criança. A mão novamente agredia-lhe sem motivo algum. Pensara inúmeras vezes qual seria o mal que causará por apenas ser igual a todas as crianças.

Corra ó criança. Por enquanto não em busca de um sonho, mas sim em busca de sua inocente infância. Chegara a pensar em sorrir por um instante novamente, talvez seria um caminho de resistência da sua profunda e interna felicidade.

Não sinta ódio ó criança. Sua semente do mal não crescerá em sua terra fértil de amor e compaixão.

Não fique assusta minha pequena criança. Seu medo é a fortaleza da maldade, e a alegria de quem ri de costas para você.

Grite ó criança. E talvez sua voz ainda será ouvida por quem ainda insiste em tapar os ouvidos.

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