quinta-feira, 31 de julho de 2008

O agora


Fixo meus pés no chão
Meus passos dizem quem eu sou
Meus olhos enxergam aquilo que meus pés exigem
Minhas mãos clareiam o que meus olhos não enxergam
O ouvido escuta o quê as mãos não tapam
Nem sempre meu paladar prova aquilo que é dado
Mas minha dor será sentida por aquele que o faz
E tudo novamente fica um passo atrás
Sobre nada que ficou um passo atrás me arrependo
Mas sim de qualquer passo que não tenha dado para frente

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